A relação entre bruxismo, ansiedade e seus impactos na saúde física e mental

O bruxismo e a ansiedade estão interligados e podem afetar a saúde física e mental de uma pessoa. Se não tratados adequadamente, ambos podem levar a uma série de complicações, como danos dentários, dores musculares, e problemas na articulação da mandíbula. 

Em muitos casos, o bruxismo está intimamente ligado à ansiedade e ao estresse, criando um ciclo vicioso que pode prejudicar tanto a saúde mental quanto a física.

O que é o Bruxismo?

O bruxismo é caracterizado por movimentos involuntários dos dentes, geralmente manifestados durante o sono (bruxismo noturno), mas também pode ocorrer enquanto a pessoa está acordada (bruxismo diurno). Esse distúrbio pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, sendo o estresse e a ansiedade os mais comuns.

Durante os episódios de bruxismo, a pessoa exerce uma pressão excessiva sobre os dentes, o que pode resultar em desgaste dentário, dor na mandíbula, dores de cabeça, e até mesmo problemas nas articulações temporomandibulares (ATM). O bruxismo noturno, em particular, é difícil de perceber, já que ocorre enquanto a pessoa está dormindo. Muitas vezes, os sintomas só se tornam evidentes com o tempo, quando o desgaste dos dentes ou dores faciais começam a incomodar.

Sintomas do Bruxismo

Os sintomas mais comuns do bruxismo incluem:

  • Dores de cabeça ao acordar, principalmente na região temporal.
  • Desgaste nos dentes, que pode ser visível com o tempo.
  • Dores faciais e na mandíbula, podendo irradiar para o pescoço e os ouvidos.
  • Zumbido nos ouvidos, muitas vezes associado à tensão na articulação temporomandibular.
  • Dificuldade para dormir ou um sono interrompido devido ao desconforto.

Além disso, o bruxismo também pode levar a estalos ao abrir ou fechar a boca, que são causados pelo impacto nas articulações da mandíbula.

A relação entre bruxismo e ansiedade

A ansiedade é uma resposta emocional ao medo ou estresse e pode se manifestar fisicamente de várias maneiras. Entre os sintomas mais comuns da ansiedade estão a aceleração do coração, nervosismo, dificuldades de concentração, e distúrbios do sono. 

Para muitas pessoas, a tensão emocional gerada pela ansiedade pode resultar em bruxismo, principalmente durante o sono. Esse distúrbio, por sua vez, pode agravar a ansiedade, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.

O bruxismo noturno, por exemplo, pode afetar a qualidade do sono, tornando-o mais superficial e fragmentado. Como resultado, a pessoa não apenas experimenta os sintomas típicos de ansiedade, como a irritabilidade e a dificuldade de concentração, mas também pode começar a se sentir mais cansada e desgastada no dia seguinte, o que piora ainda mais o quadro emocional.

Tratamento e Prevenção

A boa notícia é que o bruxismo e a ansiedade podem ser tratados de forma eficaz. O tratamento do bruxismo geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com a colaboração entre dentistas e psicólogos.

  1. Placas de mordida: As placas dentárias são uma das formas mais comuns de tratamento para o bruxismo. Elas são feitas sob medida para proteger os dentes e reduzir o impacto do ranger durante o sono.
  2. Terapias para redução do estresse: Técnicas como yoga, meditação e terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ser eficazes para controlar os gatilhos emocionais do bruxismo, ajudando a reduzir a ansiedade e o estresse.
  3. Mudanças no estilo de vida: A redução do consumo de cafeína, álcool, e outras substâncias que podem contribuir para o estresse é essencial. Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regulares e garantir uma boa qualidade de sono também são hábitos que podem ajudar a controlar tanto a ansiedade quanto o bruxismo.
  4. Tratamentos Médicos: Em casos mais graves, o uso de medicamentos relaxantes musculares ou até mesmo de toxina botulínica (botox) pode ser indicado para reduzir a tensão muscular e aliviar os sintomas de bruxismo.

O tratamento adequado, com acompanhamento odontológico e psicológico, é a chave para melhorar a qualidade de vida e quebrar o ciclo vicioso entre bruxismo e ansiedade. Se você sofre com esses problemas, consulte um especialista para um diagnóstico preciso e para explorar as opções de tratamento disponíveis.

Gengivoplastia: A cirurgia para harmonizar seu sorriso e melhorar a saúde bucal

A gengivoplastia é uma excelente opção para quem deseja não apenas melhorar a estética do sorriso, mas também tratar problemas bucais que podem afetar a saúde da gengiva e dos dentes. 

Como qualquer procedimento cirúrgico, é importante realizar uma avaliação cuidadosa e seguir as orientações do seu dentista para garantir uma recuperação tranquila e bons resultados. 

Se você sente que seus dentes ou gengivas não estão alinhados ou visíveis da maneira que gostaria, a gengivoplastia pode ser o tratamento ideal para você.

O que é a Gengivoplastia?

A gengivoplastia é uma cirurgia plástica que visa modificar o formato das gengivas e, em alguns casos, do osso ao redor dos dentes. Seu objetivo é tanto estético quanto funcional: além de melhorar a estética do sorriso, ela também pode tratar condições bucais que afetam a saúde das gengivas.

A principal indicação para a gengivoplastia é o sorriso gengival, onde há uma exposição excessiva da gengiva ao sorrir, mas ela também pode ser útil para tratar retração gengival, hiperplasia gengival (crescimento excessivo da gengiva) e até sequelas de periodontite, além de melhorar a adaptação de implantes dentários.

Como é realizado o procedimento?

O procedimento de gengivoplastia geralmente é feito em consultório odontológico sob anestesia local, garantindo o conforto do paciente durante a cirurgia. A duração média é de cerca de 2 horas e, dependendo da complexidade do caso, pode incluir a remoção do excesso de gengiva e até mesmo uma modelagem óssea.

Para garantir a precisão e evitar complicações, é comum o uso de um guia cirúrgico durante o procedimento. Em casos mais complexos, a gengivoplastia pode ser combinada com outros tratamentos, como enxerto gengival, para corrigir problemas mais graves.

Cuidados pós-operatórios e recuperação

A recuperação da gengivoplastia é relativamente rápida. Após o procedimento, o paciente deve seguir algumas orientações, como evitar alimentos duros ou quentes e manter uma boa higiene bucal, seguindo as instruções específicas do dentista. O inchaço e a vermelhidão nas gengivas são comuns e geralmente desaparecem dentro de 3 a 5 dias. A maior parte dos pacientes pode retomar suas atividades normais após aproximadamente 3 dias.

Embora a gengivoplastia não seja um procedimento doloroso (pois é realizado sob anestesia local), pode haver um leve desconforto nos primeiros dias, facilmente controlado com medicamentos indicados pelo dentista.

É essencial escolher um dentista experiente e especializado, especialmente em periodontia, para realizar a gengivoplastia. Embora muitos dentistas possam realizar o procedimento, a experiência e a especialização são fatores determinantes para um resultado bem-sucedido.

Por quanto tempo vou ter que usar aparelho odontológico?

Se você pensa em usar aparelho ortodôntico ou já iniciou seu tratamento, uma das perguntas mais comuns é sobre a duração do processo. A resposta pode variar dependendo de vários fatores, mas entender as etapas e as variáveis envolvidas pode ajudar a ter uma visão mais clara. 

Neste artigo, vamos entender como o tratamento funciona e o que influencia no tempo de uso do aparelho odontológico.

Objetivo do tratamento ortodôntico

O principal objetivo do tratamento com aparelho dentário é corrigir problemas na arcada dentária, melhorar a estética do sorriso e, principalmente, garantir a saúde bucal. Isso inclui corrigir dentes tortos, problemas de mordida, dores na boca e até espaçamentos entre os dentes.

Tipos de Aparelho Odontológico

Existem diferentes tipos de aparelhos ortodônticos, cada um indicado para situações específicas:

  1. Aparelho móvel: Usado principalmente em crianças, corrige a estrutura óssea e a posição dos dentes.
  2. Aparelho fixo metálico: O mais comum, que usa força mecânica para mover os dentes.
  3. Aparelho fixo estético: Com braquetes transparentes ou de porcelana, é mais discreto.
  4. Aparelho autoligado: Não usa borrachinhas. Os fios são presos diretamente nos braquetes, o que pode facilitar o tratamento.

Duração do tratamento

A duração média do tratamento ortodôntico pode variar entre 12 a 24 meses, mas dependendo da complexidade do caso, pode durar até 3 anos. Isso depende de fatores como:

  • Gravidade do problema: Casos mais complexos, como dentes severamente desalinhados ou mordidas graves, podem levar mais tempo.
  • Idade: Em adultos, o tratamento pode ser um pouco mais demorado, pois os ossos faciais e os dentes são menos maleáveis do que em crianças e adolescentes.
  • Cuidados e higiene bucal: Pacientes que não mantêm uma boa higiene bucal podem atrasar o processo, já que o acúmulo de alimentos e placa bacteriana pode interferir na movimentação dos dentes.
  • Resposta do organismo: A resposta de cada paciente ao tratamento pode variar, dependendo da densidade óssea e das características dos dentes e gengivas.
  • Cooperação do paciente: Seguir as recomendações do dentista e comparecer às consultas regularmente também é fundamental para o sucesso e para um tempo de tratamento mais curto.

Como acelerar o processo?

Hoje, existem tecnologias que podem ajudar a reduzir o tempo do tratamento. Por exemplo, o aparelho autoligado pode ajudar a acelerar o processo, pois não utiliza as borrachinhas tradicionais, o que diminui o atrito e facilita o movimento dos dentes.

Além disso, seguir as recomendações do dentista, manter a higiene bucal rigorosa e comparecer a todas as consultas são atitudes que ajudam a acelerar o tratamento ortodôntico.

Após a retirada do aparelho, é crucial seguir as orientações do dentista e continuar com o uso de contenções (fixas ou removíveis) para garantir que os dentes permaneçam na posição correta. A manutenção de uma boa higiene dental e visitas regulares ao ortodontista continuam sendo importantes.

Ceceio: Compreendendo o distúrbio de fala e como tratar

O ceceio é um distúrbio de fala que afeta a pronúncia de certos sons, especialmente o “C” e “S”. Embora muitas vezes seja confundido com outros problemas de articulação, como o sigmatismo, o ceceio tem características distintas e pode ser tratado eficazmente com o acompanhamento adequado de profissionais. 

Neste post, exploramos o ceceio, suas causas, como diferenciá-lo de outros distúrbios, e as melhores formas de tratá-lo.

O que é o Ceceio?

O ceceio ocorre quando o som do “S” é pronunciado de forma incorreta, com a língua posicionada entre os dentes ou nas laterais. Isso resulta em um som peculiar, semelhante ao “th” do inglês, o que é totalmente diferente da pronúncia correta do “S” no português.

Exemplo famoso: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um exemplo notável de pessoa que fala com ceceio. Embora esse tipo de distúrbio seja muitas vezes visto como uma característica pessoal, é importante compreender suas causas e buscar tratamento quando necessário.

Diferença entre ceceio e língua presa

Embora o ceceio e a língua presa sejam distúrbios relacionados à articulação, eles são condições distintas:

  • Ceceio: A principal característica é a colocação incorreta da língua entre os dentes ou nas laterais durante a pronúncia do som “S”.
  • Língua presa: Este problema é causado por um freio lingual muito curto, que limita o movimento da língua, dificultando a articulação de certos sons, como o “R”.

Como o ceceio se manifesta?

O ceceio pode ser identificado facilmente quando a pessoa pronuncia o “S” de forma distorcida. Em vez de um som claro, o “S” soa como o “th” do inglês. Essa pronúncia inadequada é notadamente diferente da forma correta de articular esse som.

Ceceio em Crianças

É bastante comum que crianças pequenas apresentem ceceio, especialmente antes dos 7 anos. Na maioria dos casos, esse tipo de distúrbio se resolve espontaneamente com o tempo, à medida que a criança amadurece. No entanto, se persistir ou causar dificuldades no desenvolvimento da fala, é importante buscar a orientação de um profissional odontológico.

Dica importante: Evite chamar atenção para o ceceio da criança, pois isso pode afetar sua autoestima. Muitas vezes, o problema se resolve naturalmente.

Ceceio e a Relação com a Ortodontia

Muitas vezes, o ceceio está relacionado a problemas de alinhamento dentário, como a má oclusão. Nesse caso, o ortodontista pode ser fundamental no tratamento, ao corrigir o posicionamento dos dentes e da mandíbula. Além disso, a colaboração entre ortodontistas e fonoaudiólogos é essencial para desenvolver um plano de tratamento integrado que ajude a melhorar a articulação da fala.

Com o tratamento certo, é possível superar o ceceio e melhorar a comunicação de forma eficaz.

Qual a função do elástico ortodôntico?

Os elásticos ortodônticos são componentes essenciais para o sucesso de muitos tratamentos ortodônticos. Eles complementam o aparelho fixo, aplicando força adicional para movimentar os dentes e corrigir a mordida. Utilizados principalmente em estágios intermediários e finais do tratamento, são vitais para ajustar os dentes em posições que o aparelho fixo sozinho não consegue alcançar.

Função dos Elásticos

A principal função dos elásticos ortodônticos é alinhar a arcada dentária e corrigir problemas de mordida, como a mordida aberta, cruzada ou sobremordida. Eles ajudam a puxar os dentes para as posições corretas, criando pressão constante que estimula o movimento ósseo. Isso é feito de forma controlada e planejada pelo ortodontista, que orienta o paciente a usá-los de forma contínua para garantir o melhor resultado.

O uso adequado dos elásticos é fundamental. Se o paciente não seguir as instruções do dentista, como usar os elásticos pelo tempo determinado ou trocá-los regularmente, o tratamento pode ser prolongado, ou, em casos mais graves, os resultados podem ser comprometidos.

Tipos de Elásticos Ortodônticos

Os elásticos variam em tamanhos, espessuras e forças, de acordo com o tipo de movimento que o ortodontista deseja alcançar. Veja alguns exemplos:

  • Elásticos de Classe I: Usados para fechar espaços entre os dentes da mesma arcada (superior ou inferior).
  • Elásticos de Classe II: Comuns em pacientes com sobremordida, conectam os dentes da frente da arcada superior com os de trás da arcada inferior, ajustando a posição da mandíbula.
  • Elásticos de Classe III: São o oposto dos de Classe II, usados para corrigir mordidas cruzadas, unindo os dentes inferiores da frente com os superiores de trás.
  • Elásticos Intermaxilares: Ligam os dentes da arcada superior à inferior, controlando o alinhamento das duas arcadas.

Esses elásticos vêm em diferentes graus de força (leve, média e pesada), e o dentista escolherá a força mais apropriada para cada etapa do tratamento.

Uso e Cuidados

O tempo de uso diário recomendado é de cerca de 20 a 22 horas, removendo-os apenas para as refeições e durante a higiene bucal. Os elásticos devem ser trocados diariamente, pois com o tempo perdem sua elasticidade e eficiência.

Nos primeiros dias de uso, é comum que o paciente sinta algum desconforto ou dor leve. Isso é um sinal de que os elásticos estão funcionando e movendo os dentes. Para aliviar o desconforto inicial, é indicado o uso de analgésicos prescritos pelo dentista e o consumo de alimentos mais macios, evitando alimentos que exijam muita mastigação.

Por que é importante usar os elásticos corretamente?

Muitos pacientes tendem a achar que o uso dos elásticos é um incômodo, mas é essencial entender que eles desempenham um papel crucial no sucesso do tratamento ortodôntico. O uso inadequado ou irregular pode prolongar o tempo de tratamento, gerar frustrações e, em alguns casos, até necessitar de procedimentos corretivos adicionais.

O sucesso do tratamento depende tanto do planejamento do ortodontista quanto da colaboração do paciente em seguir as orientações à risca. Trocar os elásticos regularmente, usar por todo o tempo recomendado e evitar alimentos que possam danificar o aparelho são passos simples, mas essenciais para garantir dentes alinhados e uma mordida saudável.

Dicas para quem usa elásticos ortodônticos

  • Mantenha elásticos extras por perto: Leve sempre um conjunto extra com você para o caso de um elástico romper durante o dia.
  • Troque diariamente: Isso garante que a força aplicada seja constante e efetiva.
  • Siga as orientações do dentista: Nunca ajuste ou mude o tipo de elástico sem orientação profissional.
  • Tenha paciência: O desconforto inicial vai passar, e os resultados ao longo do tratamento serão gratificantes.

Dor de dente ao mastigar: Dicas para lidar com este problema

Sentir dor ao mastigar é um sinal de alerta para diversas condições bucais que podem comprometer a saúde dos dentes. As causas costumam ser muitas, desde cáries e fraturas dentárias até problemas mais complexos, como disfunções na articulação temporomandibular (ATM) e sinusite. Cáries são uma das principais razões para esse tipo de dor, já que, ao expor a dentina, provocam uma sensibilidade aguda.

 

Outro fator comum é o bruxismo, que, ao causar o desgaste dos dentes e a tensão muscular, gera desconforto na mastigação. Além disso, a sinusite, que inflama os seios nasais, pode causar dor irradiada para os dentes molares, principalmente os superiores.

 

O desalinhamento da mandíbula também é um agravante, pois gera sobrecarga nos dentes durante a mastigação, provocando dores intensas. Doenças periodontais, que afetam gengivas e o osso de suporte dos dentes, também podem ser responsáveis pela dor ao mastigar.

 

Para aliviar os sintomas, é fundamental consultar um dentista, que poderá recomendar o uso de cremes dentais específicos para sensibilidade, além de ajustes no alinhamento dental ou tratamento para o bruxismo. Em casos mais graves, o tratamento pode envolver a realização de um canal ou o uso de aparelos.

 

Manter uma boa higiene oral, mastigar devagar e evitar alimentos duros são também passos essenciais para prevenir esse desconforto. O acompanhamento odontológico regular é indispensável para tratar a causa da dor antes que o problema piore.

Emergências Odontológicas

Você sabe qual a diferença entre “emergência” e “urgência” odontológica?

Neste post, lhe explicaremos os termos acima e vamos conversar um pouco sobre como agir em cada caso para diminuir os riscos.

É importante lembrar que a urgência e emergência odontológicas podem atingir o paciente a qualquer momento e são conhecidas por suas dores intensas e desconforto.

Emergências ou urgências odontológicas

De forma simples e direta, classificamos os termos dessa maneira:

– Emergências são as situações graves, que oferecem risco de vida ao paciente e precisa de atendimento imediato.

– Já as urgências são imprevistos, que precisam de atendimento rápido, mas não oferecem risco à saúde.

Causas de emergências odontológicas

São várias as emergências odontológicas, podemos destacar estas:

Dor de dente intensa: Elas podem ser causadas por possíveis cáries, infecções ou fraturas. Para amenizar o incômodo, é interessante enxaguar a boca com água morna e usar analgésicos até conseguir ir ao dentista.

– Dente quebrado: Diante dessa situação, utilize água morna para lavar a boca e, se possível, guarde os pedaços do dente antes de procurar um profissional.  

– Infecções dentárias: Se toram emergência quando acompanham de inchaço, dor e febre. Diante desse quadro, o ideal é procurar um dentista para iniciar um tratamento com antibióticos.

Tratamento de emergências odontológicas

Em todos os casos apresentados, é necessário a procura de um profissional de odontologia para avaliar o quadro. O que você pode fazer até ir na consulta é:

– Se manter com calma para controlar a ansiedade.

– Não utilizar soluções caseiras, tais como aplicar remédio no dente ou ingerir uma automedicação.

Prevenção de emergências odontológicas

Algumas atitudes simples podem ajudar a prevenir essas situações:

– Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, não esquecendo de utilizar o fio dental também.

– Não utilize a boca/dentes para abrir embalagens, isso pode acabar colaborando para a quebra dos dentes.

– Insira na sua rotina consultas periódicas ao dentista.

É sempre bom lembrar que uma rotina de cuidados são extremamente importante para evitar problemas mais sérios e graves.

Diante de qualquer desconforto, procure imediatamente um dentista e evite os desconfortos.

Flúor é seguro para bebês?

A saúde bucal dos filhos começa a ser preocupação para os pais desde a primeira infância e uma dúvida comum é sobre o começo do uso de creme dental com flúor, principalmente em crianças com menos de dois anos. Afinal, é seguro usar esse tipo de produto em bebês?

Até alguns anos atrás, os dentistas recomendavam que crianças pequenas usassem cremes dentais sem flúor devido ao risco de fluorose – uma condição que causa manchas brancas nos dentes permanentes, que ainda estão em formação na infância e que em casos mais graves, o excesso de flúor poderia até levar à intoxicação sistêmica, afetando outras partes do corpo. No entanto, as recomendações mudaram conforme novos estudos.

O flúor é um mineral essencial na prevenção de cáries, ajudando a repor os minerais perdidos no esmalte dos dentes com o passar dos anos e desgastes. Por isso, ele está presente em muitas pastas de dentes e até mesmo na água potável. O ideal é que o uso de creme dental com flúor deve começar a partir dos seis meses de idade. Para ser eficaz na prevenção de cáries, a concentração mínima do flúor no creme dental deve ser de 1000ppm (parte por milhão), uma informação que pode ser encontrada na embalagem do produto.

O segredo para garantir a segurança no uso do creme dental com flúor em bebês está na quantidade utilizada. Para crianças menores de dois anos, a recomendação é usar uma quantidade muito pequena, equivalente a um grão de arroz cru. Para as crianças maiores, que já conseguem cuspir, a quantidade pode ser aumentada para o tamanho de um grão de ervilha. Essa quantidade é suficiente para prevenir cáries e evitar o risco de fluorose.

Além disso, é importante manter o tubo de pasta dental fora do alcance das crianças, para evitar que elas consumam o produto em excesso ou se engasguem. Também vale lembrar que a higiene bucal dos pequenos deve sempre ser supervisionada por um adulto.

Se os pais preferirem usar uma pasta de dente infantil, que geralmente tem um sabor mais agradável, é fundamental garantir que ela contenha flúor na concentração mínima recomendada. 

A introdução do creme dental com flúor na rotina de higiene bucal dos bebês é uma medida simples e eficaz para garantir a saúde dos dentinhos desde cedo. Com os cuidados adequados e a supervisão dos pais, é possível prevenir cáries desde bem pequenos.

Qual a importância do protetor bucal

Praticar esportes é importante para a saúde e o bem-estar. Porém, esportes com muito impacto podem trazer alguns riscos para a saúde bucal, por isso, a ADA (Associação Americana de Odontologia), alerta que a maioria das lesões bucais e traumatismos que estão relacionados a práticas desportivas, podem ser evitados com o uso de protetor bucal.

O que é um protetor bucal?

O protetor bucal serve como uma barreira para proteger dentes, lábios, gengiva e até mesmo ossos. Ele é feito geralmente de plástico flexível ou material laminado.

A gente já tem muitos exemplos de uso deles como boxe, futebol americano, hóquei, beisebol, futebol e vôlei. Respectivamente, os dois primeiros são obrigatórios e já os demais são recomendados porque com o uso dele, até 75% das lesões podem ser evitadas.

Os protetores bucais são benefícios porque além de impedir rachaduras ou quebra dos dentes, ainda ajudam a evitar fraturas na mandíbula ou danos aos tecidos sensíveis e moles da boca. O protetor bucal é ainda capaz de absorver e distribuir a força de impactos, prevenindo ferimentos graves como concussões e fraturas de arcada. 

Para esportes de maior risco, como boxe e MMA, protetores mais robustos com múltiplas camadas são recomendados.

Ainda assim, existem diversos tipos de protetores bucais, desde modelos que são pré-fabricados e até outros modelados e feitos de acordo com o usuário, como os aparelhos dentários. 

Para saber qual o modelo ideal, é necessário saber a intensidade da prática desportiva e o que deixa o atleta confortável. 

Os protetores personalizados, por exemplo, feitos sob medida pelo dentista, são os que oferecem maior proteção e conforto, adaptando-se perfeitamente à arcada dentária do atleta.

No mais, é importante informar que o uso do protetor bucal não deve ser limitado apenas aos esportes de contato direto. 

Modalidades como ciclismo, skate e patinação, que também envolvem o risco de quedas, podem resultar em lesões bucais graves. Portanto, o protetor bucal deve ser visto como um item essencial de segurança para qualquer atleta, seja ele profissional ou amador.

Ao optar por um protetor bucal, lembre-se de consultar seu dentista para encontrar o melhor modelo para você. A sua saúde bucal é uma prioridade, e o uso do protetor é uma maneira simples e eficaz de evitar lesões que podem ter consequências irreparáveis no futuro.

 

O que é Odontoma?

Odontomas são tumores odontogênicos benignos, que surgem no tecido que forma os dentes.

 

Embora seu nome possa assustar, são considerados comuns, principalmente em crianças e jovens adultos, na faixa dos 14 aos 18 anos, principalmente em mulheres.

 

Esses tumores costumam se desenvolver na maxila e/ou mandíbula e estão associados a distúrbios benignos de desenvolvimento.

 

Em muitos casos, os odontomas estão relacionados à não erupção dentária, impedindo o nascimento dos dentes permanentes ou a queda dos temporários.

 

Na maioria das vezes, os odontomas não apresentam sintomas ou dor. No entanto, em alguns casos, podem provocar inchaço na gengiva ou até mesmo deslocamento dos dentes, sendo normalmente detectados em exame de radiografia.

 

Quando diagnosticados precocemente, raramente evoluem para uma condição maligna, mas se não forem tratados, podem até se transformar em câncer. Por isso, a remoção cirúrgica é o tratamento mais indicado, e ele é realizado por um cirurgião bucomaxilofacial.

 

Existem dois tipos principais de odontomas: o composto e o complexo.

 

O odontoma composto é caracterizado pela formação de pequenos tecidos semelhantes à estrutura dos dentes, organizados de maneira que se assemelham a uma dentição comum que costuma ocorrer na região da maxila. Já o odontoma complexo apresenta uma massa desorganizada de tecidos dentários, que não possuem uma estrutura semelhante aos dentes. Ele é mais comum na região posterior dos maxilares e pode crescer até mais que o composto.

 

Embora os casos mais comuns envolvam pequenos tumores, há situações extremas, como o caso de um menino indiano que extraiu 232 “dentes” de uma única cavidade gengival. Essa rara condição foi resultado de um odontoma complexo que causou inchaço severo na mandíbula do paciente, culminando em uma cirurgia que durou sete horas.

 

Se você for diagnosticado com um odontoma, a remoção cirúrgica é o método mais indicado para tratamento.

 

Após a remoção, o paciente deve manter consultas regulares com o dentista para monitorar a recuperação e garantir que a condição não reincida.

 

Embora o termo “tumor” possa ser alarmante, é importante lembrar que os odontomas são benignos e, na maioria das vezes, não representam um risco sério à saúde.

 

Acompanhamentos odontológicos regulares, incluindo radiografias, são essenciais não apenas para manter a saúde dos dentes e gengivas, mas também para identificar precocemente qualquer problema, garantindo o tratamento adequado e a preservação da saúde bucal.